terça-feira, 18 de maio de 2010

RSS = Praticidade



Quantas pessoas já não viram o símbolo da imagem acima em suas navegações na internet? E, também, quantas pessoas já não passaram alheias a tal símbolo e não quiseram saber do que se tratava? Pois então, o post de hoje e para ajudar a você, internauta , descobrir o mundo de praticidade que é o tal RSS (Really Simple Syndication), representado pelo símbolo acima.

Essa é mais uma ferramenta que nos facilita a vida. Ela permite que você assine e vizualize os sites e blogs que você mais acessa em uma só página! A minha plataforma que permite essas assinaturas é o Google Reader. Escolhi esse leitor de RSS porque, na verdade, já o tinha, só não sabia. Toda pessoa quem tem uma conta no gmail pode, automaticamente, fazer uso do Google Reader.

Após a incrível descoberta, passei a ler as atualizações dos sites que gosto em uma só página. No meu google reader acompanho notícias com o Blog do Noblat, dicas para estágio em jornalismo com o Manual dos Focas, blogs de moda, dentre outros. Um serviço bacana dessa ferramenta é que permite com que eu veja sites e blogs indicados pelas pessoas que sigo. Então serve como dica de mais leituras que provavelmente serão do meu interesse. Então é isso! Se você nunca experimentou o RSS já passou da hora. Utilize o seu, economize tempo, e seja feliz!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Nós não vamos pagar nada?



Por Sérgio Dávila, de Washington em 1/9/2009

Reproduzido do caderno "Mais!" da Folha de S.Paulo, 30/8/2009

Chris Anderson (na foto acima), editor da revista de tecnologia e novas tendências (em inglês) Wired e um dos pensadores da internet, é o promotor de dois conceitos muito caros a esse meio. O primeiro é a "teoria da cauda longa", estratégia de negócio segundo a qual a meta é vender poucas unidades de muitos e variados itens, o que substituiria o popular modelo dos best-sellers.
O segundo é o que ele chama de freeconomics ou a economia das coisas de graça, alicerçada no fato de que o custo de armazenamento e transmissão de conteúdo digital baixa cada vez mais. De onde vem o dinheiro? Do conceito freemium, junção das palavras free e premium: a maioria consome de graça ("free"), bancada por uma minoria que paga por uma versão de mais qualidade ("premium").
Ambos os conceitos foram desenvolvidos em artigos, viraram palestras e livros. O segundo surgiu recentemente em livro nos EUA e chegou neste mês ao Brasil. É Free – O Futuro dos Preços (Free – The Future of a Radical Price, no original). Nele, e na entrevista que deu à Folha por telefone, Anderson defende que, sim, diferentemente do que popularizou o economista Milton Friedman (1912-2006), existe almoço de graça – desde que a sobremesa seja bem paga por alguém.
Nos EUA, a versão eletrônica do livro ficou disponível gratuitamente por alguns dias. Agora é vendida por US$ 26,99 [R$ 50], em papel, e US$ 9,99, versão eletrônica – o audiobook em inglês continua de graça e pode ser baixado do site do autor.
No Brasil, só papel e só a dinheiro: R$ 59,90 por 88 páginas. A editora Elsevier já vendeu a primeira tiragem, de 10 mil cópias, prepara a segunda e colocou os três primeiros capítulos de graça aqui.
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Se a informação quer ser livre/de graça, por que tenho de pagar R$ 59,90 para ler seu livro?

Chris Anderson – Não tem. Poderia ir ao site e baixar o audiobook gratuitamente.
Sim, mas quem quer ler em português, caso da maioria dos leitores brasileiros, tem de desembolsar.

C.A. – Cada região tem um editor diferente, cada um tem um enfoque diferente para isso, uma estratégia própria. Nos EUA, era de graça. No Reino Unido, na Bélgica. A única parte que eu controlo é o audiobook. Eu encorajei todos os editores a dar o livro, alguns aceitaram, outros não.

Por que um editor pagaria milhares de dólares pelos direitos de seu livro, outro tanto para traduzir, mais ainda para imprimir e distribuir e finalmente daria de graça aos leitores brasileiros? Faz sentido economicamente?

C.A. – O livro trata disso extensivamente, mas sim, eu acredito que, se feita corretamente, essa ação vai levar a mais vendas do livro, não a menos. Você não precisa dar a versão física, pode dar a digital. E, se você acredita que a versão física é a premium, que as pessoas ainda preferem ler em papel por todas as razões óbvias, para manter, fazer anotações, ler na praia, então não precisa temer dar a versão digital de graça, pois será uma forma de marketing, de amostra que vai promover a física.

Em seu livro, o sr. defende que sim, há almoço de graça, no sentido de que há toda uma economia florescendo baseada em dar os produtos, e não vender. Como isso funciona no caso específico da indústria de conteúdo?

C.A. – Em primeiro lugar, não há nada de novo aí. O que está mudando é o conceito, que evoluiu de um truque de mercado para um modelo econômico. Essa mudança é impulsionada pela indústria tecnológica. A ideia de conteúdo livre tem cem anos: rádio é de graça, TV aberta é gratuita. O problema é que agora anúncios não são mais suficientes para sustentar o modelo. Daí o que chamo de freemium, onde você dá a maior parte de seu conteúdo de graça, mas reserva parte dele, geralmente a melhor parte, para os que pagam.
O sr. cita Brasil e China como a nova fronteira da freeconomics e a forte presença de pirataria nos dois países como algo positivo. Como a pirataria pode ser benéfica para uma economia?

C.A. – Pirataria é uma palavra mal compreendida. Nem todo o conteúdo distribuído dessa maneira é pirata. Alguns são, outros são "pirateados", entre aspas, por vontade dos autores, que valorizam a distribuição gratuita. Um dos exemplos que dou é o tecnobrega brasileiro. Não é pirataria, porque os autores autorizam os camelôs a reproduzir e vender os CDs sem lhes pagar nada.
Meu ponto é: conteúdo digital pode ser copiado e distribuído a um custo cada vez mais próximo de zero e, de uma maneira ou de outra, vai ser distribuído. Usar os mesmos canais de distribuição dos piratas será uma decisão de cada artista. Mas o fato é que essas são as forças motoras da atual economia, são intrínsecas à internet e à era digital e impossíveis de serem contidas. A pirataria não é boa para a economia, mas a distribuição gratuita sim, e os piratas são os primeiros a usá-la.

O sr. diz ter problemas com as palavras "mídia", "jornalismo" e "noticiário". Por quê?

C.A. – Eu sei o que "mídia profissional", "jornalismo profissional" e "noticiário profissional" significam. Mas como chamar quando isso é produzido por amadores? A maior parte do que eu leio hoje em dia está on-line e não vem desses canais. Está no Facebook, no MySpace, no Twitter, em blogs. Leio sobre amigos, família, hobbies. O que é isso? Eu não acho que a palavra "jornalismo" descreve o que está acontecendo. Acho que precisamos de novas palavras.
Ao mesmo tempo uma breve visita a sua conta no Twitter revela que o sr. segue o New York Times, a revista New Yorker e várias outras contas da chamada mídia tradicional. Além disso, seu trabalho principal vem de editar uma revista de papel, a Wired. Como o sr. concilia isso?

C.A. – Nós vivemos num mundo de hipermídia, onde não temos mais o monopólio sobre a atenção do leitor. Acho que há um papel para a mídia tradicional, mas há também um papel crescente para todo o resto. Nós vivemos em ambos os mundos. Você não vive em ambos os mundos?

Mas o sr. é o evangelista desse novo mundo e edita uma revista do velho mundo. Como concilia os dois?

C.A. – Nós usamos o modelo freemium. O que está na wired.com é de graça, faturamos um pouco com a publicidade online, e isso levanta assinaturas para a revista, que é o nosso premium.

Se o sr. me dá o conteúdo de graça online, por que eu pagarei por ele na revista?

C.A. – Porque não é o mesmo conteúdo, as palavras podem ser as mesmas, mas a revista é mais que palavras, é um pacote visual, com fotos, arte e um conceito de edição. De graça, você não tem o pacote.
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Conta dividida

Se a informação quer ser livre, como defende boa parte da blogosfera e o modelo sugerido por Chris Anderson em seu livro parece concordar, os jornalistas que a produzem querem ser pagos. Ou, no dizer de (em inglês) Bill Keller, editor-executivo do New York Times, informação de qualidade custa caro.

"Da última vez em que eu estive em Bagdá, não vi uma sucursal do Huffington Post, do Google ou do Drudge Report, porque nenhum deles está lá", disse ele em entrevista recente ao Daily Show, do comediante Jon Stewart, citando os agregadores de notícias mais populares dos EUA – com exceção do Post, nenhum tem equipe própria de jornalismo.

O Times mantém um escritório de uma dezena de jornalistas no Iraque, uma operação de custo anual estimado entre US$ 2 milhões e US$ 3 milhões. "Não estão lá porque é caro, porque é perigoso", continuou Keller. "É muito mais fácil ficar em casa e pegar carona no trabalho feito pelos outros."

Lideradas pelo New York Times e pela News Corporation, de Rupert Murdoch, que publica o Wall Street Journal, entre outros, as principais empresas jornalísticas dos EUA estão prestes a acabar com a "carona" – ou pelo menos a coibir, rachando a conta.

Desde o fim do semestre passado, representantes desses e de outros títulos, como o Washington Post e o USA Today, vêm se reunindo em busca de um modelo de negócios para seu conteúdo online que substitua o adotado pela maioria no começo dos anos 90, que se provaria insustentável.

Naquele momento, quando a internet começava a se popularizar, e diferentemente de no Brasil, as grandes empresas decidiram liberar suas versões online, cobrando apenas pelo produto impresso. Na maior parte dos casos, tudo o que está no papel pode ser encontrado de graça no site. Esperava-se que a publicidade migrasse de meios, o que não aconteceu.

Uma das exceções a esse modelo inicial foi o Wall Street Journal. O diário nunca abriu o site e tem hoje uma base de assinantes online de pouco mais de um milhão de pessoas, que pagam US$ 103,48 por ano (R$ 196,61). Fala-se que o New York Times poderia começar a cobrar US$ 5 (R$ 9,50) por mês pelo acesso de seu site, hoje totalmente aberto e gratuito, ou pelo menos pelo acesso a partes de seu site, que seriam fechadas –o tal modelo freemium que Anderson defende.
Por ser o mais prestigioso, de interesse geral e nacional, o Times funcionaria como o pioneiro que causaria um efeito dominó a ser seguido pelo resto da indústria local. Outro movimento aguardado é o de Murdoch, que vem dando sinais de que pode implantar o modelo do (em inglês) wsj.com em todos os outros jornais de seu grupo.

A ideia não desagrada Chris Anderson. "Dependendo do que me oferecessem, eu pagaria US$ 5 por mês para ter acesso on-line ao New York Times", disse. "Mas não acho que eles vão fechar tudo." (Blog de Sérgio Dávila).


quarta-feira, 24 de março de 2010

Jornalismo e Era Digital?


Sim! Jornalismo e era digital. É mais um casamento desse mundo. Nos últimos tempos nos acostumamos a ver notícia na internet. O ambiente online é ótimo porque permite aos comunicadores do jornalismo serem um agente multimídia. É texto, imagem, video, áudio, comentários...enfim, tudo o que contribua para que a informação seja completa. Mas nem tudo é perfeito. Certo?!


Nessa discussão, de como é o jornalismo na era digital, temos sempre o clichê teórico de que seu lado ruim é falta de apuração da notícia. A velha pressão do furo jornalístico deixa passar muita irresponsabilidade quando algo é publicado sem a devida apuração. Mas é como diz o jargão: "Tudo tem seu lado bom e ruim". Resta a nós, receptores das informações, sempre checarmos os vários veículos para ver se eles estão de acordo em relação aos fatos. Isso não exclue a possibilidade de todos estarem errados, mas enquanto a isso, acostuma-se a viver. Talvez possa não matar ninguém, ou, como a mídia já bem fez, possa "matar" muita gente.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Brasilienses comemoram!


Sim! Por mais inacreditável que pareceu aos brasilienses, o governador José Roberto Arruda não só foi preso como teve seu pedido de habeas corpus negado pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello (palmas para ele). Arruda vai pular carnaval na prisão! Isso é muito, mas muito bom e satisfatório. É um grande motivo para os brasilienses pularem carnaval mais animados do que nunca. Aliás, "nunca antes na história deste país", um governador havia sido preso por suas falcatruas.

Hoje, quando eu caminhava ao STF sentindo uma aflição para saber qual seria o destino de Arruda, uma senhora me parou e disse: "Olha, agora é certo! Arruda vai continuar preso! Toma aqui...". Ela me entregou um panfleto que continha a programação do carnaval brasiliense. Nele estava uma caricatura do governador licenciado que dizia "Quem não pula é Arrudista!!!". Eu, não posso negar, comemorei bastante a decisão do Ministro Marco Aurélio Mello.

Após tanto o cruzar dos dedos, podia-se ouvir os gritos e palmas dos manifestantes que estavam em frente ao STF. Ufa! Foi um alívio. Creio que Brasília explodiu de alegria. É tanta felicidade que até agora, enquanto relembro e escrevo, o coração salta, o riso surge muito espontâneamente. Vale até uma 'carinha' aqui =D. Quem dirá duas, ou infinitas! =D =D

Enfim, Brasília comemora! E o povo grita: ARRUDA NA PAPUDA! Para quem se interessa em fazer parte do movimento Fora Arruda e Toda Máfia, que tomou as ruas e a Câmara Legislativa do DF, desde a divulgada Operação Caixa de Pandora, ficam as informações abaixo.

Encontrão de estudantes 25 de fevereiro - 15h Conic - Venâncio V - SindMetro.


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Brasília, Eu Te Amo!

Bom, após tanto tempo se aparecer, cá estou eu. Tirar a poeira do blog é bom né?!
Queridos e queridas!
Venho anunciar um outro blog no qual também faço postagens. É mais um espaço em conjunto com minha amiga Juliane Costa.

Apresento-lhes o Brasilia, Eu Te Amo!


Nele você encontrará o cotidiano brasiliense. São fotos, poesias, paráfrases, emoção, críticas, realidade, surrealidade, entreoutras coisas! Lembrando que são verdadeiras fãs da cidade que escrevem nele! Mas isso não quer dizer que tapamos os olhos para os males. Quando tiver algo de não tão belo em relação à Brasília, também será postado.

Todavia, que fique claro o intuito de mostrar, preferivelmente, o lado romântico. Até porque, pessoas que mostram o lado feio é o que não falta.

Portanto, está divulgado! Visitem, comentem, e deem quantas dicas quiserem.


Por fim, saúdo-lhes com o CÉU de Brasília, Eu Te Amo!